Imagine sua vida como se fosse um banquete onde você deve se comportar com cortesia. Quando os pratos lhe forem passados, estenda a mão e sirva-se de uma porção moderada. Se algum prato não lhe for apresentado, aproveite o que já está no seu. Ou se o prato ainda não chegou a você, espere pacientemente a sua vez.
Transfira essa mesma atitude de comedimento e gratidão cortês aos seus filhos, esposa, carreira e finanças. Não há necessidade de cobiçar, invejar e apoderar-se. Você vai ganhar sua porção correta quando chegar a hora.
Texto escrito por Epicteto, um filósofo que viveu a maior parte da sua vida como escravo romano e se tornou num dos fundadores da escola estóica de filosofia. Epicteto nasceu vivei entre 55 d. C., Heliópolis (Frigia, atual Turquia) á 135 d. C., Nicópolis (Grécia).
sábado, 31 de outubro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
O Tudo é Uma Coisa Só
*Letra da música O Tudo é Uma Coisa Só da banda O Teatro Mágico
"Porque eu tinha irmão, tinha irmã, tinha eh...eh...primas,
primos, prima... tudo junto...né?
tudo assim que nem nois ta aqui agora..."
Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Boneca, panela, chinelo, carro, o nó que eu desamarro
Surge pra me dar um nó
Você aparece de repente e coloca em minha frente dúvida maior
Se tudo que eu preciso se parece
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Balaiode domingo eu não saio
De bambu e corda... so se for pra rezarLuz... no cabelo e nos olhos
No sorriso do justo feito pra iluminar
Cruz... na parede e no púlpito
Nas nossas costas de súbito
Pesadas pra se carregar
Porta, abre e fecha o caminho
O balaio eu carrego sozinho e ilumino esta cruz com meu jeito de andar... porque!!
Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
"A gente fica meio... meio desencontrado do que a gente é... né?
... se abusá não da nem tempo de aprende as coisa"
mãe, primo, pai, avo, padrinho, zelador juiz, vizinho,
tio, cunhado, irmão, avó
família é um assunto complicadoquem não gosta mora ao lado e o mais velho mora só
Pois traga um colchão aqui pra salapor que é que não se junta tudo numa coisa só?
Poeta, ouvidor, desenhista, musico, malabarista...
comediante o que for
Todo mundo procura um lugar, pra poder compartilhar...
da dor e da alegria
Sarau em Arcoverde só de sexta venho aqui reivindicar eu quero isso todo dia
Sarau na Arcoverde só de sexta venho aqui reivindicar eu quero isso todo dia
"para os manos daqui... para os manos de lá!"
Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Católico, evangélico, budista, macumbeiro, corintiano,
espírita ou ateu
Todo mundo busca a paz interna tamo aqui pra ser lanterna...
foi assim que ele escreveu
Palavras e palavras e palavrase ainda acham que o deus do outro não pode ser meu
Quando juntarmos... você comigo... Cordão umbilical e umbigo
A gente vai ser só um
E até lá eu não vou caminhar mais sozinho
O distante será meu vizinho... e o tempo será... A hora que eu quiser!! Oras!! Oras!!
Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
"Porque eu tinha irmão, tinha irmã, tinha eh...eh...primas,
primos, prima... tudo junto...né?
tudo assim que nem nois ta aqui agora..."
Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Boneca, panela, chinelo, carro, o nó que eu desamarro
Surge pra me dar um nó
Você aparece de repente e coloca em minha frente dúvida maior
Se tudo que eu preciso se parece
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Balaiode domingo eu não saio
De bambu e corda... so se for pra rezarLuz... no cabelo e nos olhos
No sorriso do justo feito pra iluminar
Cruz... na parede e no púlpito
Nas nossas costas de súbito
Pesadas pra se carregar
Porta, abre e fecha o caminho
O balaio eu carrego sozinho e ilumino esta cruz com meu jeito de andar... porque!!
Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
"A gente fica meio... meio desencontrado do que a gente é... né?
... se abusá não da nem tempo de aprende as coisa"
mãe, primo, pai, avo, padrinho, zelador juiz, vizinho,
tio, cunhado, irmão, avó
família é um assunto complicadoquem não gosta mora ao lado e o mais velho mora só
Pois traga um colchão aqui pra salapor que é que não se junta tudo numa coisa só?
Poeta, ouvidor, desenhista, musico, malabarista...
comediante o que for
Todo mundo procura um lugar, pra poder compartilhar...
da dor e da alegria
Sarau em Arcoverde só de sexta venho aqui reivindicar eu quero isso todo dia
Sarau na Arcoverde só de sexta venho aqui reivindicar eu quero isso todo dia
"para os manos daqui... para os manos de lá!"
Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Católico, evangélico, budista, macumbeiro, corintiano,
espírita ou ateu
Todo mundo busca a paz interna tamo aqui pra ser lanterna...
foi assim que ele escreveu
Palavras e palavras e palavrase ainda acham que o deus do outro não pode ser meu
Quando juntarmos... você comigo... Cordão umbilical e umbigo
A gente vai ser só um
E até lá eu não vou caminhar mais sozinho
O distante será meu vizinho... e o tempo será... A hora que eu quiser!! Oras!! Oras!!
Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Julgamento 2
Lucas 11, 42-46
41. Antes, dai em esmola o que está dentro, e tudo ficará puro para vós.
42. Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Isto é que deveríeis praticar, sem negligenciar aquilo.
43. Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro assento nas sinagogas e de serdes cumprimentados nas praças.
44. Ai de vós, porque sois como túmulos que não se vêem, sobre os quais as pessoas andam sem saber”.
45. Um doutor da Lei tomou a palavra e disse: “Mestre, falando assim, insultas também a nós!”
46. Jesus respondeu: “Ai de vós igualmente, doutores da Lei, porque carregais as pessoas com fardos insuportáveis, e vós mesmos, nem com um só dedo, não tocais nesses fardos!
41. Antes, dai em esmola o que está dentro, e tudo ficará puro para vós.
42. Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Isto é que deveríeis praticar, sem negligenciar aquilo.
43. Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro assento nas sinagogas e de serdes cumprimentados nas praças.
44. Ai de vós, porque sois como túmulos que não se vêem, sobre os quais as pessoas andam sem saber”.
45. Um doutor da Lei tomou a palavra e disse: “Mestre, falando assim, insultas também a nós!”
46. Jesus respondeu: “Ai de vós igualmente, doutores da Lei, porque carregais as pessoas com fardos insuportáveis, e vós mesmos, nem com um só dedo, não tocais nesses fardos!
Julgamento
Romanos 2,1
Ó homem, quem quer que sejas, tu que julgas, não tens desculpa. Pois julgando os outros condenas a ti mesmo, já que fazes as mesmas coisas, tu que julgas.
Ó homem, quem quer que sejas, tu que julgas, não tens desculpa. Pois julgando os outros condenas a ti mesmo, já que fazes as mesmas coisas, tu que julgas.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
A Arte de Ser Feliz
Cecília Meireles
Houve um tempo em que minha janela se abria
Sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era época de estiagem, de terra esfarelada,
E o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
E, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não
Morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caiam de seus
Dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Ás vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Ás vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
Que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
Outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
Finalmente, que é preciso aprender olhar, para poder vê-las assim
Houve um tempo em que minha janela se abria
Sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era época de estiagem, de terra esfarelada,
E o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
E, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não
Morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caiam de seus
Dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Ás vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Ás vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
Que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
Outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
Finalmente, que é preciso aprender olhar, para poder vê-las assim
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