terça-feira, 9 de março de 2010

Religião e olhar o mundo

A religião só faz diferença em nossa vida, quando ela nos empresta um jeito diferente de olhar o mundo.

Pe Fábio de Melo

segunda-feira, 8 de março de 2010

Os celeiros da vida

A literatura e a história são celeiros de vida. É o passado acalentando o presente e anunciando o futuro.

Gabriel Chalita

sexta-feira, 5 de março de 2010

Felicidade nas coisas simples

Alguns pensam que a felicidade está em coisas distantes e complexas. Outros percebem sua presença em coisas simples e pequenas. Talvez sejam classificados de ingênuos ou, até mesmo, de tolos... Quem sabe, estes são os verdadeiros sábios, pois Jesus disse: “Bem-aventurados os simples de coração porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5, 3).

Pare de buscar a felicidade longe de você, em metas inatingíveis. A verdadeira felicidade mora dentro de você mesmo. O Espírito Santo faz morada em nosso ser, e Ele, revela a nós a vontade de Deus que haverá de nos realizar plenamente... Então decida ser feliz hoje em cada pequena ação que você for realizar!

Frei Paulo Sérgio de Souza, OFM

quinta-feira, 4 de março de 2010

Espiritualidade de cima e de baixo

por Anselm Grüm


Existem duas correntes na história da espiritualidade, entre outras. Existe uma espiritualidade de cima e uma espiritualidade de baixo.


A espiritualidade de cima começa pelos ideais que nós nos impomos. Parte das metas que o homem deve alcançar através da ascese e da oração. Os ideais que levam a isto são obtidos do estudo da Sagrada Escritura, da doutrina moral da Igreja e da idéia que o homem faz de si mesmo. A pergunta básica desta espiritualidade de cima é: Como deve ser o cristão? Que é que o cristão deve fazer? Que atitudes deve ele assimilar? A espiritualidade de cima nasce do anseio do homem de tornar-se sempre melhor, por subir sempre mais alto, por chegar cada vez mais perto de Deus. A psicologia moderna vê com bastante ceticismo esta forma de espiritualidade, porque com ela o homem corre o riso de ficar interiormente dividido. Quem se identifica com seus próprios ideais, freqüentemente reprime sua própria realidade, se ela não estiver em harmonia com estes ideais e assim, o homem fica interiormente dividido e enfermo.


A espiritualidade de baixo significa que Deus não nos fala unicamente através da Bíblia e da Igreja, mas também através de nós mesmos, daquilo que nós pensamos e sentimos, através de nosso corpo, de nossos sonhos, e ainda através de nossas feridas e de nossas supostas fraquezas. Essa espiritualidade de baixo está na clássica frase: "Se queres chegar ao conhecimento de Deus, trata de antes conhecer-te a ti mesmo". O subir até Deus passa pelo descer até a própria realidade e pelo chegar às profundezas do inconsciente. A espiritualidade de baixo não vê o caminho para Deus como uma estrada de mão única que nos leva sempre em frente, em direção a Deus. Pelo contrário, o caminho para Deus passa por erros e rodeios, pelo fracasso e pela decepção consigo mesmo. O que me abre para Deus não é, em primeiro lugar, a minha virtude, mas, sim, minha fraqueza, minha incapacidade, ou mesmo o meu pecado.


Na espiritualidade de baixo, entretanto, não se trata apenas de ouvir a voz de Deus naquilo que eu penso e sinto, nas minhas paixões e enfermidades, e de assim descobrir a imagem que Deus fez de mim. Também não se trata apenas de subir a Deus descendo a minha realidade. Trata-se, antes, na espiritualidade de baixo, de que, ao chegar ao fim de nossas possibilidades, nós estejamos abertos a uma relação pessoal com Deus. A verdadeira oração, dizem os monges, surge do mais profundo de nossa miséria, e não das nossas virtudes.


A espiritualidade de baixo é o caminho da humildade... Não devemos entender a humildade como uma virtude que nós mesmos sejamos capazes de conquistar, para isso bastando que "nos humilhemos" e nos rebaixemos. A humildade é, em primeira linha, uma virtude social... a palavra latina humilitas está relacionada com humus, com terra. A humildade, portanto, é o reconciliar-nos com nossa condição terrena, com o peso que nos puxa para baixo, com o mundo de nossos instintos, com o nosso lado sombrio. A humildade é a coragem de aceitar a verdade sobre si mesmo.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Sobre o Pai Nosso

O Pai nosso não é apenas uma prece a ser repetida, mas uma programa de vida do cristão.

terça-feira, 2 de março de 2010

Sobre os benefícios da oração

A oração afugenta a tristeza e o desânimo. Ela é a verdadeira terapia de nossa alma. É a fonte da qual podemos tirar água para beber ou para regar o solo de nossa alma. A oração nos leva não só à proximidade de Deus, mas também a uma nova proximidade das pessoas.

Anselm Grun

segunda-feira, 1 de março de 2010

Contra as paixões

Pouco sentido tem entrar em luta aberta contas as paixões, pois quanto mais luto conta a minha raiva, minha inveja, minha sexualidade, tanto mais forte fica a força contrária que as paixões me opõem. E eu estarei fixado nas paixões. Gastarei toda a minha energia em atacar meus instintos. Esta energia vai faltar-me na consecução de minhas tarefas. Infelizmente, alguns cristãos só giram em torno de seus pecados, em vez de se voltarem com toda força para Deus e as pessoas.

Anselm Grun