Como sugeriu Michel Foucault, sé uma conclusão pode segui se a afirmação de que "a identidade não é dada": nossas identidades (ou seja, as respostas as perguntas "Quem sou eu?", "Qual é meu lugar no mundo?", "Por que estou aqui?") precisam ser criadas, tal como são criadas as obras de arte. Para todos os fins e propósitos práticos, a pergunta “Pode a vida de cada ser humano se tornar uma obra de arte?” (ou, mais diretamente, "Será que todo e qualquer indivíduo pode ser o artista de sua vida?" é puramente retórica, sendo a resposta "Sim" uma conclusão inevitável. Presumindo isso, Foucault indaga: se uma lâmpada de uma casa pode ser uma obra de arte, por que não uma vida humana?
Trecho do livro A Arte da Vida do polonês Zygmunt Bauman.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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