Os gregos fazem três distinções da palavra amor: eros, filia e ágape.
Eros – É o amor carnal. Atinge o apecto físicp. É o amor que atrai homem e mulher. É , o amor cheio de paixão de que falam as canções.
Filia – É o amor de amizade. É o amor que nãp monopoliza o outro. Envolve mútuo interesse, é a complementação recíproca, o companheirismo, a amizade, o enriquecimento de ambos. A alegria de viver com o outro.
Ágape – É o amor divino, o amor puro, leal e sincero. É um bem-querer de coração não só ao amigo mas a todas as pessoas. É o amor de Deus por nós e o nosso amor por Deus. P ágape não quer nada dos outros nem de Deus. É o amor caridade.
Anselm Grun
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Sobre uma vida equilibrada
Equilíbrio ideal é sempre aquele igual ao da bicicleta. O equilíbrio só existe enquanto você está em movimento.
Mario Sergio Cortella
Mario Sergio Cortella
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Conflito x Confronto
Conflito é uma divergência de posição, de postura, de idéias, de atitudes. Conflitos são inevitáveis. O que não pode acontecer pe que o conflito se transforme em confronto, que vem a ser a tentativa de anular o outro. Uma guerra nunca é um conflito mas sim um confronto.
Quem ama tem conflito, mas não tem confronto.
Paz não é uma ausência de conflitos, e sim a capacidade de administrar conflitos para que não haja confrontos e rupturas.
Mario Sergio Cortella
Quem ama tem conflito, mas não tem confronto.
Paz não é uma ausência de conflitos, e sim a capacidade de administrar conflitos para que não haja confrontos e rupturas.
Mario Sergio Cortella
terça-feira, 27 de abril de 2010
Caridades cristãs
Folha de São Paulo, terça-feira, 27 de abril de 2010
Autor: JOÃO PEREIRA COUTINHO
As patrulhas não católicas, sem o papa, simplesmente não conseguiriam viver
EXISTE NESTE mundo um tema que é polêmica garantida: o papa. Na semana passada, num jantar, descobri o fenômeno e testemunhei uma violência inesperada. Alguém falou da visita de Bento 16 a Portugal no próximo mês. Houve indignações e desmaios à mesa. Como explicar estas reações hormonais que me espantam e divertem?
Bento 16 não é um papa qualquer, admito. Se tivesse nascido num país do Terceiro Mundo; se viesse da ala esquerda da igreja; se promovesse os temas progressistas do momento (preservativo, ordenação de mulheres, fim do celibato), talvez as reações não fossem tão extremas.
Acontece que Joseph Ratzinger é alemão. É um respeitado intelectual europeu, mesmo por pensadores seculares (como Habermas). E, em matéria de ortodoxia, foi o presidente da Congregação para a Doutrina da Fé, órgão máximo do Vaticano que defende e promove a doutrina da igreja, antes de chegar à cadeira pontifical. Será preciso dizer mais?
Alguns críticos lembram ainda os "abusos sexuais" que assolaram a instituição. Lamento desapontá-los.
A hostilidade a este papa já existia antes dos abusos. Sobreviverá a eles. Até porque os abusos existem em todas as denominações religiosas e ninguém fala do assunto. A hostilidade só tem um sentido. Um curioso sentido.
Digo "curioso" pelo motivo mais prosaico: a Igreja Católica fala para o seu rebanho. E, ao contrário de outros movimentos religiosos extremistas, não está interessada em submeter os infiéis pela força da espada. Roma evangeliza quem se deseja evangelizar.
E mesmo a sua doutrina sexual, que tanto encarniça os espíritos sofisticados, é um exemplo de modernidade e até de tolerância quando a comparamos com preceitos de outros credos. Condenar a camisinha é uma coisa. Outra, bem pior, é condenar a camisinha, apedrejar mulheres adúlteras ou enforcar homossexuais ladinos. Como sucede noutras latitudes.
Mas o circo não para. No Reino Unido, o Ministério de Relações Exteriores viu-se obrigado a pedir desculpas ao Vaticano. Conta o "Sunday Telegraph" que funcionários da instituição, instados a sugerir ideias para a visita do papa ao país (em setembro), propuseram em memorando interno uma linha de camisinhas com a marca Ratzinger; a abertura de uma clínica antiaborto; e, fatal como o destino, uma bênção papal de um casamento gay. O Vaticano pondera agora cancelar a visita.
E se assim foi na Grã-Bretanha, assim será em Portugal: informa a imprensa lusa que o papa não terá descanso quando aterrar em Lisboa. Por onde passar, existirão manifestações contra Bento 16, e grupos de jovens a distribuir preservativos e folhetins científicos sobre o perigo da AIDS.
Que dizer destes atos? Descontando a natureza infantil dessa gente, que estranhamente ainda não abandonou a idiotia própria da adolescência, o que existe nesses atos é uma paradoxal e assaz bizarra submissão à autoridade da igreja.
Explico. Para um não católico, a igreja será apenas uma instituição entre várias, que legitimamente fala para quem a quiser ouvir. Um não católico não lhe reconhece autoridade especial; e não perde um minuto do seu precioso e laico tempo a tentar corrigir uma instituição a que não pertence.
E, em matéria sexual, estamos conversados: o que a igreja diz sobre a conduta privada dos seres humanos terá para um não católico a mesma importância que as recomendações da religião islâmica, ou judaica, ou hindu. Importância nenhuma.
É por isso paradoxal e bizarro o comportamento das patrulhas anticatólicas, que revelam ser o contrário daquilo que professam.
Elas dizem-se "libertas" da influência apostólica romana. Mas, por palavras ou atos, limitam-se a manifestar uma obsessão com o papa que nem o mais católico dos católicos consegue exibir. Elas querem "resgatar" a sociedade da influência nociva da igreja. Mas são elas próprias que ainda se sentem "sequestradas" por uma instituição à qual reconhecem total ascendência sobre as suas vidas. As patrulhas, sem o papa, simplesmente não conseguiriam viver.
Por isso proponho: por cada camisinha distribuída durante as andanças de Bento 16, alguém deveria dar um abraço compassivo aos fanáticos, aliviando o sofrimento deles e deixando uma palavra de conforto. "Fica tranquilo, rapaz; é só o papa." A caridade cristã existe para estes momentos.
Autor: JOÃO PEREIRA COUTINHO
As patrulhas não católicas, sem o papa, simplesmente não conseguiriam viver
EXISTE NESTE mundo um tema que é polêmica garantida: o papa. Na semana passada, num jantar, descobri o fenômeno e testemunhei uma violência inesperada. Alguém falou da visita de Bento 16 a Portugal no próximo mês. Houve indignações e desmaios à mesa. Como explicar estas reações hormonais que me espantam e divertem?
Bento 16 não é um papa qualquer, admito. Se tivesse nascido num país do Terceiro Mundo; se viesse da ala esquerda da igreja; se promovesse os temas progressistas do momento (preservativo, ordenação de mulheres, fim do celibato), talvez as reações não fossem tão extremas.
Acontece que Joseph Ratzinger é alemão. É um respeitado intelectual europeu, mesmo por pensadores seculares (como Habermas). E, em matéria de ortodoxia, foi o presidente da Congregação para a Doutrina da Fé, órgão máximo do Vaticano que defende e promove a doutrina da igreja, antes de chegar à cadeira pontifical. Será preciso dizer mais?
Alguns críticos lembram ainda os "abusos sexuais" que assolaram a instituição. Lamento desapontá-los.
A hostilidade a este papa já existia antes dos abusos. Sobreviverá a eles. Até porque os abusos existem em todas as denominações religiosas e ninguém fala do assunto. A hostilidade só tem um sentido. Um curioso sentido.
Digo "curioso" pelo motivo mais prosaico: a Igreja Católica fala para o seu rebanho. E, ao contrário de outros movimentos religiosos extremistas, não está interessada em submeter os infiéis pela força da espada. Roma evangeliza quem se deseja evangelizar.
E mesmo a sua doutrina sexual, que tanto encarniça os espíritos sofisticados, é um exemplo de modernidade e até de tolerância quando a comparamos com preceitos de outros credos. Condenar a camisinha é uma coisa. Outra, bem pior, é condenar a camisinha, apedrejar mulheres adúlteras ou enforcar homossexuais ladinos. Como sucede noutras latitudes.
Mas o circo não para. No Reino Unido, o Ministério de Relações Exteriores viu-se obrigado a pedir desculpas ao Vaticano. Conta o "Sunday Telegraph" que funcionários da instituição, instados a sugerir ideias para a visita do papa ao país (em setembro), propuseram em memorando interno uma linha de camisinhas com a marca Ratzinger; a abertura de uma clínica antiaborto; e, fatal como o destino, uma bênção papal de um casamento gay. O Vaticano pondera agora cancelar a visita.
E se assim foi na Grã-Bretanha, assim será em Portugal: informa a imprensa lusa que o papa não terá descanso quando aterrar em Lisboa. Por onde passar, existirão manifestações contra Bento 16, e grupos de jovens a distribuir preservativos e folhetins científicos sobre o perigo da AIDS.
Que dizer destes atos? Descontando a natureza infantil dessa gente, que estranhamente ainda não abandonou a idiotia própria da adolescência, o que existe nesses atos é uma paradoxal e assaz bizarra submissão à autoridade da igreja.
Explico. Para um não católico, a igreja será apenas uma instituição entre várias, que legitimamente fala para quem a quiser ouvir. Um não católico não lhe reconhece autoridade especial; e não perde um minuto do seu precioso e laico tempo a tentar corrigir uma instituição a que não pertence.
E, em matéria sexual, estamos conversados: o que a igreja diz sobre a conduta privada dos seres humanos terá para um não católico a mesma importância que as recomendações da religião islâmica, ou judaica, ou hindu. Importância nenhuma.
É por isso paradoxal e bizarro o comportamento das patrulhas anticatólicas, que revelam ser o contrário daquilo que professam.
Elas dizem-se "libertas" da influência apostólica romana. Mas, por palavras ou atos, limitam-se a manifestar uma obsessão com o papa que nem o mais católico dos católicos consegue exibir. Elas querem "resgatar" a sociedade da influência nociva da igreja. Mas são elas próprias que ainda se sentem "sequestradas" por uma instituição à qual reconhecem total ascendência sobre as suas vidas. As patrulhas, sem o papa, simplesmente não conseguiriam viver.
Por isso proponho: por cada camisinha distribuída durante as andanças de Bento 16, alguém deveria dar um abraço compassivo aos fanáticos, aliviando o sofrimento deles e deixando uma palavra de conforto. "Fica tranquilo, rapaz; é só o papa." A caridade cristã existe para estes momentos.
Sobre erros
A maioria das pessoas acreditam que aprendemos com os erros. Cuidado, nós aprendemos é com a correção dos nossos erros. Não é o erro mas a correção do erro que ensina.
Mario Sergio Cortella
Mario Sergio Cortella
sexta-feira, 23 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Futebol x religião
Para o brasileiro futebol é mais sagrado do que religião. Você pode conhecer um ex-evangélico mas não conhecerá um ex-flamenguista.
Filósofo Mario Sergio Cortella
Filósofo Mario Sergio Cortella
Sobre discutir religião
Discutir religião é tentar afrontar o que dá sentido à vida do outro.
Filósofo Mario Sergio Cortella
Filósofo Mario Sergio Cortella
Preste atenção
- Presta atenção em teus pensamentos, pois eles se tornarão palavras;
- Presta atenção em tuas palavras, pois elas se tornarão atos;
- Presta atenção em teus atos, pois eles se tornarão hábitos;
- Presta atenção em teus hábitos, pois eles se tornarão o teu caráter;
- Presta atenção no teu caráter, pois ele determinará o seu destino.
Talmude (Um dos livros básicos da religião judaica)
- Presta atenção em tuas palavras, pois elas se tornarão atos;
- Presta atenção em teus atos, pois eles se tornarão hábitos;
- Presta atenção em teus hábitos, pois eles se tornarão o teu caráter;
- Presta atenção no teu caráter, pois ele determinará o seu destino.
Talmude (Um dos livros básicos da religião judaica)
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Sobre o respeito
Respeito não é uma aquisição que se retém em si, mas algo que emana do outro.
Rabino Nilton Bonder
Rabino Nilton Bonder
terça-feira, 20 de abril de 2010
Sobre a humildade
Ser humilde não é ser menos do que os outros, mas é definitivamente não ser mais.
Martin Buber
Martin Buber
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Sobre a riqueza
Quem é rico? É aquele que se satisfaz com o que é e tem.
A riqueza tem a ver com a capacidade de absorver, de usufruir, mais do que acumular e coletar.
Rabino Nilton Bonder
A riqueza tem a ver com a capacidade de absorver, de usufruir, mais do que acumular e coletar.
Rabino Nilton Bonder
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Hierarquia nos roubam
As hierarquias nos roubam a paz porque elas pressupõem políticas e espertezas. Há muita malícia em todas as formas de hierarquia porque sub-reptícia a elas está a tentativa de subvertê-las por parte de alguns e também a de mantê-las a qualquer preço por parte dos outros. Nada é mais roubado do que a paz nas estruturas piramidais.
Rabino Nilton Bonder
Rabino Nilton Bonder
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Sobre a comodidade
É a comodidade que acaba nos envolvendo em toda a sorte de trivialidades que vulgarizam nosso tempo e nossa vida.
Rabino Nilton Bonder
Rabino Nilton Bonder
terça-feira, 13 de abril de 2010
Dobrar-se à vida
Dobrar-se à vida é muitas vezes uma estratégia mais adequada do que confrontá-la.
Rabino Nilton Bonder
Rabino Nilton Bonder
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Estudar e Praticar
Qem estuda e não pratica o que aprendeu é como o homem que lavra e não semeia.
Provérbio árabe
Provérbio árabe
quarta-feira, 7 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
Desejo x Deus
Tragédia é de quem vai se deixando dominar pelos seus desejos. Lentamente se estabelece uma distância entre a pessoa e Deus.
Rabino Nilton Bonder
Rabino Nilton Bonder
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